Para bem (ou mal!) das sociedades humanas, o marketing é uma coisa que polvilha as nossas vidas. Sejamos ricaços em Abu Dhabi, agricultores de marama[1] na Namíbia, desempregados em Salamanca, mecânicos em Havana ou juvenis numa escola básica em Ushuaia, os efeitos - e também as causas - do marketing estão lá.
Marquetingue
Como escapar de experiências irrepetíveis – por serem más?
“- Isso é só marketing!” / “-Pois, foste atrás do marketing deles …” / “- Estes políticos – é só marketing!” Afinal como é?
The Dark Side of Marketing
Este seria um bom título para obra a escrever para confirmar todas as más experiências que o marquetingue veio criando, na ótica de alguns. Mas já existem outras abordagens a partilhar noutro momento.
Visivel a olho nu na sua vertente mediática - talvez - já desde há 100 anos, as suas virtudes estão no que se pode fazer com ele. E o que se faz com ele é imensamente … imenso! E por isso, tão polémico. Philip Kotler fez esta referencia ao marketing :
“(…)The good news is that marketing takes a day to learn. The bad news is that it takes a lifetime to master”.
Mas então o que é o MARKETING?
Ao longo do sec XX os leit motif empresariais mudaram de "vamos produzir para depois vender" para "vamos descobrir como vamos vender o que produzimos" acabando por dar lugar um novo paradigma: "vamos compreender o que as pessoas (e as empresas) querem ter ou podem vir a ter /fazer - e descobrir COMO lhes dar isso".
Sim. Isto também é o marketing.
- É compreender o que se deseja ter /fazer /ser e como se usa /se faz / se é
- É descobrir como se obtém e quando se procura.
- É saber quem são - pessoas e organizações – e como chegar junto delas (target)
- É inventar como se proporciona essa experiência, produto, resultado, emoção.
- É compreender o Valor atribuído a isso e pedir-lhe o correspondente … em dinheiro ou outra troca.
- É saber como dialogar sobre tudo isso com cada um desses targets - e manter esse diálogo.
E mais? …. (pedimos desculpa: o blogue segue dentro de momentos)
[1] Objetivo de marketing: “-Como incentivar os locais a desenvolver a cultura da marama?”