4 pistas para aprender (e navegar) num mundo pós-pandémico
Inspirando-se nos resultados do barómetro internacional “Transformations, Skills and Learning”, publicado recentemente pelo Grupo CEGOS – no qual participaram 2.643 colaboradores e 365 responsáveis de RH de organizações da Europa, da Ásia e da América Latina, Ricardo Martins, Diretor Geral da CEGOC, partilha 4 ideias que poderão ser úteis a todos os que, tal como a CEGOC, se movem pela causa da (trans)formação e desenvolvimento do talento das organizações:
1 - Um mundo do trabalho 4.0 exige talento com competências 4.0
Perante um cenário marcadamente tecnológico com propensão para se tornar cada vez mais virtual, as organizações precisam de (re)ajustar a oferta formativa para consolidar as competências transversais de gestão e liderança (33%), comunicação, colaboração remota, agilidade e adaptabilidade (28%) e ‘hard skills’ técnicas inerentes à atividade de cada colaborador (19%).
2 - Passámos de figurantes a protagonistas do nosso próprio desenvolvimento
Os colaboradores estão a assumir uma atitude cada vez mais proativa no seu desenvolvimento. 76% revelam que participariam voluntariamente em formações fora do horário de trabalho e 55% admitem estar dispostos a custear parte da sua aprendizagem para fazer face às transformações no mercado de trabalho.
3 - A “economia da atenção” privilegia o ‘microlearning’
Apesar de satisfeitos com a maior flexibilidade e personalização das soluções formativas, 71% dos colaboradores inquiridos querem ver aumentada a sua eficiência – aprender mais rápida e eficientemente através de “micro dosagens” de conhecimento que, por exemplo, podem ser ministradas episódio a episódio tal qual uma novela ou série da Netflix.
4 - A revolução do ‘wellbeing’ está em curso
A nova tendência é valorizar temas mais conotados com preocupações de bem-estar nos programas de aprendizagem – gestão do stress, resiliência, inteligência emocional, através da inclusão de atividades experienciais que convidem os participantes ao contacto com a natureza, em busca da ressocialização e reconexão pós-pandémica.
Ricardo Martins
Diretor Geral da CEGOC