CEGOS faz mira a empresa do top 3 na formação em Portugal

03/06/2022

O Grupo CEGOS, líder internacional na área de L&D, quer expandir operações em Portugal e já se encontra a escolher um alvo para a fusão.

A revelação foi feita por Benoît Felix, CEO do Grupo, e Ricardo Martins, Diretor Geral da CEGOC, em entrevista ao Jornal Económico.

Apesar dos efeitos da pandemia, Benoît Felix considera que a recuperação do Grupo foi melhor do que o esperado e fala das possibilidades de crescimento em Portugal: uma fusão, à semelhança do que aconteceu ao entrar no mercado brasileiro através da Crescimentum: “… o mercado em Portugal é bastante grande. Há muitos fatores. Somos um dos líderes, mas podíamos fazer uma fusão para reforçar a nossa presença. Poderíamos também fazer aquisições, diria eu, para acrescentar alguns novos conhecimentos ou negócios.”

Também Ricardo Martins sublinha a importância estratégica da CEGOC para o Grupo, referindo que “Portugal não é um país muito grande na Europa, mas é um dos maiores contribuintes para o universo de vendas. Por isso, quando se fala de crescimento, investimento e aquisição de empresas, certamente que no mercado português estamos também a analisar isso. Temos abordado alguns dos intervenientes no mercado e a ideia é encontrar marcas complementares, pessoas que poderiam aportar algo mais ao que somos capazes de fazer.”

Em relação ao futuro, nomeadamente aos próximos três anos, os entrevistados mostram-se confiantes, mas atentos. Benoît Felix, embora preocupado com a disrupção e digitalização dos mercados, afirma: “estamos muito vigilantes, estamos a observar todas as tendências, todas as mudanças, especialmente em tudo o que diz respeito ao digital, para estarmos prontos para avançar muito rapidamente no caso de precisarmos.”

Já Ricardo Martins considera que os riscos sistémicos, especialmente os que são imprevisíveis, estão sempre em cima da mesa, sejam eles uma guerra, uma pandemia ou outros. É por isso que o Diretor Geral da CEGOC acredita que o maior risco do Grupo é deixar de ser suficientemente flexível: “Se crescermos e nos tornarmos uma empresa muito pesada com muitas camadas de decisores e nos tornarmos, em última análise, uma enorme multinacional que tem de dedicar muita energia e esforço para tomar decisões simples e rápidas, isto pode realmente complicar.”

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