Diversidade e inclusão: uma perspectiva multigeracional

13/02/2023

Ambientes cada vez mais multiculturais exigem políticas de diversidade e inclusão efetivas

Num artigo desenvolvido para o Jornal de Negócios Maria João Ceitil, Head of Talent & Innovation da Cegoc, abordou um tema essencial e com o qual as empresas são confrontadas diariamente: ambientes de trabalho cada vez mais multiculturais, multilingues, multidisciplinares e multigeracionais.

Mas se por um lado esta diversidade é encarada como um ponto positivo, por outro, e segundo Maria João Ceitil: “poderão existir momentos em que a diferença de mentalidades poderá ser tão vincada que o choque geracional resultante poderá comprometer a relação (e consequentemente o engagement, a confiança e o desempenho) dos membros da equipa perante a sua diferente opinião e reação face a comportamentos, práticas, métodos de trabalho ou políticas organizacionais.”

Para perceber melhor esta realidade, cada vez mais presente no quotidiano empresarial, o Grupo CEGOS realizou um estudo internacional intitulado “Diversidade e inclusão nas organizações: desafios e competências de uma transformação cultural”, junto de um universo de 4 007 colaboradores e 420 Diretores e Responsáveis de RH de Portugal, Espanha, França, Alemanha, Itália, Reino Unido e Brasil.

Duas conclusões principais (entre muitas outras): são os profissionais mais jovens (18-34), os gestores e os colaboradores mais qualificados quem mais facilmente percebe e repudia situações de discriminação e comportamentos “tóxicos” em ambiente laboral, contrariamente aos colaboradores mais seniores (50-64), os não-gestores e os trabalhadores menos qualificados, que se revelam mais apáticos e até permissivos nesta matéria.

Ainda, e apesar de 63% dos colaboradores admitirem já ter sofrido de discriminação devido a aparência física, idade, género, nacionalidade ou orientação sexual, apenas 49% se veem como "promotores" da diversidade na sua organização e 11% como seus "defensores ativos" – 40% dizem-se “indiferentes”, “céticos” ou mesmo “críticos”, o que demonstra que ainda temos um caminho a percorrer em matéria de D&I.

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Maria João Ceitil

Head of Talent & Innovation na CEGOC

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