Eficácia do teletrabalho no topo das preocupações dos líderes nas empresas
Catarina Correia, Head of Marketing & Communication na CEGOC, partilhou com o Dinheiro Vivo algumas das principais conclusões do estudo "Novo Normal - Quais são os novos desafios das organizações?”, realizado pela CEGOC e que inquiriu 290 profissionais com funções de relevo nas áreas de RH, L&D, Inovação, Gestão, Liderança, Vendas, Marketing e Comunicação, entre outras.
O artigo sublinha que uma das principais transformações trazidas pelo contexto pandémico foi a massificação do teletrabalho, o que justifica quecomunicar eficazmente à distância (88%), gerir equipas remotamente (75%) e gerir a eficácia pessoal no teletrabalho (68%) sejam as grandes preocupações dos líderes das empresas nesta altura.
Catarina Correia comenta estes números, referindo que “mais do que revelarem dificuldades por parte das empresas, estes resultados revelam sobretudo vontade de incrementar competências e novas práticas nestas áreas estruturais do teletrabalho, uma prática que, como bem lembramos todos, até ao final de 2019 era maioritariamente privilegiada (e dominada!) por profissionais de TI, freelancers ou equipas dispersas geograficamente".
A responsável de Marketing e Comunicação da CEGOC adianta ainda que “os portugueses estão preparados para continuar a trabalhar remotamente (e desenvolver as competências relacionadas) e que as organizações e os seus líderes parecem querer responder em conformidade” – mesmo que paralelamente procurem formas de desenhar o "escritório do futuro" e preparar o regresso dos "teletrabalhadores" a um novo espaço de trabalho com novas medidas de higiene e segurança", como pode ser aferido a partir deste estudo.