O que mudou no setor da formação no pós-pandemia?

09/11/2022

Cátia Silva, Head of Open Courses Business Development e Multimodal Learning & Development Advisor, na CEGOC, foi convidada, pela Revista Human, a abordar as principais mudanças no setor da formação no pós-pandemia. Para além das grandes transformações sentidas, abordou também as tendências que são expectáveis num setor que é feito por pessoas e para pessoas.

Não há dúvida que a pandemia trouxe, mais do que uma mudança, uma transformação no mundo laboral e nos percursos de aprendizagem e, prova disso foram algumas das conclusões que resultaram do barómetro internacional “Transformations, Skills and Learning”, desenvolvido pelo Grupo CEGOS na Europa, Ásia e América Latina.  De entre as várias, salientamos o facto de a emergência em competências 4.0 (num cenário cada vez mais virtual) obrigar as organizações a (re)ajustarem e reforçarem a sua oferta formativa em soft skills (a gestão e liderança, a comunicação, a colaboração remota, a agilidade e adaptabilidade), bem como as hard skills (técnicas inerentes à atividade de cada colaborador).

Ainda a destacar como parte das conclusões do barómetro, partilhadas neste contributo de Cátia Silva para a revista Human, é o facto de os colaboradores estarem a assumir uma atitude cada vez mais proativa relativamente ao seu desenvolvimento. Contudo, é também claro que o futuro da aprendizagem passará por outros fatores, nomeadamente por modelos de formação mais flexíveis (presencial e online); atividades e participantes locais e virtuais; sessões culturalmente mais diversas e pedagogicamente mais curtas (microlearning), dinâmicas, interativas entre outras. Igualmente, conceitos como employee experience, well-being e saúde mental passaram a ser, pós pandemia, essenciais nas organizações.

Para Cátia Silva “Não há dúvida que a pandemia transformou radicalmente a forma como os programas de formação são agora pensados e implementados. Se numa Era pré-Covid19, a formação 100% remota era quase inexistente, o mercado, ao dia de hoje, responde de forma diferente. Num futuro muito próximo diz-nos que aquilo que era à época praticamente residual poderá passar a representar 40 ou até 50% da atividade”.

 

Cátia Silva

Head of Open Courses Business Development e Multimodal Learning & Development Advisor na CEGOC

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