Os nossos clientes estão muito mais cientes da importância da formação em geral, e à distância em particular
Em entrevista à RH Magazine, Benoît Felix, CEO do Grupo CEGOS, e Ricardo Martins, Diretor Geral da CEGOC, falaram do impacto da pandemia na formação, o futuro do mercado de trabalho e a importância da Responsabilidade Social Corporativa. Os entrevistados partilharam também alguns resultados fruto da sólida recuperação do Grupo registada no último ano, bem como alguns planos ambiciosos para os próximos anos.
Embora o segundo trimestre de 2020 tenha sido um “autêntico pesadelo” devido à COVID-19, com mais cancelamentos de projetos do que a novos pedidos, Benoît Felix destaca que “após dois meses de confinamento, os nossos clientes e a sociedade em geral depressa aprenderam a usar todas estas novas ferramentas colaborativas e ficaram prontos, aliás, ávidos, para aderir a programas de formação totalmente digitais e à distância. Ainda assim, ao nível do Grupo, o volume de negócios teve um forte decréscimo, 29%, mas totalmente recuperado em 2021, com um crescimento de 37%.”
A pandemia mudou definitivamente a forma como o Grupo CEGOS pensa e concebe programas de formação: “Antes da COVID-19, apenas 2% da atividade era totalmente remota. A nossa perceção do mercado diz-nos que muito provavelmente passará a representar 40% da atividade no próximo ano”, acredita o CEO do Grupo.
O volume de negócios do Grupo CEGOS é de 200 milhões de euros, a sua presença abarca os 5 continentes, possui 1.200 colaboradores e trabalha com 3.000 consultores externos. Ricardo Martins sublinha que “Neste cenário, o mercado português tem sido muito interessante para o Grupo, porque está disponível para experimentar coisas novas. (…) Há, aliás, uma equipa 100% dedicada à inovação e desenvolvimento, que opera a partir de Lisboa para o Mundo. Na prática, isto significa que Portugal sempre foi um motor de aceleração para as áreas core do nosso negócio.”
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