Repensar e Reformular as Abordagens na GRH

29/10/2020

Para a Cegoc, o home office tem ajudado as empresas a perceber que o engagement dos colaboradores não deriva apenas do ambiente de trabalho que se vive na organização.

 

De acordo com a visão da Cegoc, o engagement resulta de um forte alinhamento das pessoas com o propósito da organização, o seu papel na estrutura, com a cultura vivida e os processos implementados. «Promover o engagement neste "novo" normal passa por dar segurança, estabilidade, mas também optimizar o foco para resultados, com o eterno desafio da proximidade», defende em entrevista Maria João Ceitil, HR Consulting Coordinator da Cegoc.

 

- Tendo em conta os serviços de consultoria de RH prestados pela Cegoc, de que forma ajudaram as empresas neste período que estamos a viver desde Março?

O período que temos vivido tem trazido enormes desafios às organizações em termos dos processos de Gestão de Pessoas e tem forçado a fortes alterações dos paradigmas tradicionais da GRH. Nas parcerias que estabelecemos com os nossos clientes temos procurado acima de tudo ajudar a repensar e reformular as abordagens GRH, implementando modelos mais ágeis e com um foco mais determinante na performance, no engagement e na employee experience.(leia a resposta completa na entrevista)

- Perante o papel da consultoria de RH que a Cegoc desempenha na gestão de pessoas nas empresas, o que é que estas solicitaram mais durante nos últimos meses?

Podemos sistematizar as necessidades que nos têm chegado pelos clientes em três grandes etapas distintas. Num primeiro momento, logo após a declaração de estado de emergência e confinamento, verificámos uma elevada procura de implementação de modelos de trabalho remoto e práticas de Smart Working, para dar uma resposta imediata à crise. Tendo-se estabelecido o trabalho remoto, e após a sua instalação generalizada, sucedeu-se um momento em que as organizações procuraram perceber com mais detalhe os impactos de toda a situação na sua força de trabalho, tendo emergido a procura de estudos de clima, estudos de engagement e estudos de riscos psicossociais, entre outros.(leia a resposta completa na entrevista)

- Sabendo de antemão que uma boa gestão de RH pode aumentar a performance dos colaboradores e perante o teletrabalho implementado, de que forma a vossa organização reinventou o negócio?

Na CEGOC, muito derivado da forte cultura que temos, e também da natureza do negócio, não podemos falar de uma verdadeira reinvenção da nossa forma de trabalhar. O trabalho remoto, os modelos de gestão ágeis e o recurso ao digital eram para nós uma realidade vivida desde há muito tempo, por isso não sentimos um impacto tão drástico como outras organizações terão sentido. (leia a resposta completa na entrevista)

- Numa época Covid-19 que desafios estão as empresas a enfrentar?

Um dos maiores desafios passa naturalmente pela sustentabilidade financeira das empresas. Existe uma grande preocupação com a manutenção de postos de trabalho e otimização de resultados para garantir viabilidade financeira numa altura tão incerta. A par da questão financeira temos a questão da proteção das pessoas e gestão dos protocolos de segurança, como modo de evitar maior propagação do vírus e garantir o funcionamento das equipas.(leia a resposta completa na entrevista)

- Com o home office na ordem do dia de que forma podem as empresas manter as suas pessoas envolvidas nos processos?

O envolvimento das pessoas nos processos passa acima de tudo pela capacidade que a organização tem de criar os canais e formas apropriadas de manter as equipas e as pessoas focadas, alinhadas e próximas umas das outras, estejam em que registo estiverem (presencial ou remoto). Isto passa por redefinir processos de gestão, mas também pela capacidade de inovar e ser criativo na forma de comunicar e envolver as pessoas.(leia a resposta completa na entrevista)

- Na vossa opinião que novas estratégias devem ser adoptadas para captar e reter talento neste “novo” mercado de trabalho?

Diria que talvez uma das grandes aprendizagens que podemos retirar de toda esta situação é a necessidade de deixarmos de estar focados, em GRH, na captação e retenção de talento. Este é o momento para as organizações se redefinirem, reforçarem a sua identidade única e exclusiva, otimizarem a sua cultura e procurarem implementar programas, projetos, desafios e experiências positivas e desafiantes aos seus colaboradores; e, com isso, construírem a sua Employer Brand, a sua marca única. Perante tal, podem, naturalmente, e sem grande esforço, obter bons resultados na captação e retenção de talento, não porque enveredam esforços específicos para isso, mas porque a sua marca irá captar e reter as pessoas que “ali pertencem”, porque têm o fit cultural, pessoal e profissional certo para a empresa. 

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