O mundo não está a mudar rapidamente, está a acelerar

Catarina CorreiaHead of Marketing & Communication na CEGOC

A realidade é que o futuro deixou de ser tema de ficção científica. Hoje caminhamos a um passo cada vez mais acelerado em direção a um mundo hiperconectado, maioritariamente robotizado e digital, onde prevalece o instantâneo e a superinformação partilhada a uma velocidade estonteante por seis biliões de pessoas num planeta que já faz planos de vida em Marte.

É precisamente esta a ideia base para o próximo livro de Peter Diamandis, em parceria com Steven Kotler. O cofundador e chairman da Singularity University, prepara-se para lançar “The Future is Faster than You Think - How Converging Technologies Are Transforming Business, Industries, and Our Lives”, uma obra onde sublinha o tremendo impacto da convergência das tecnologias, que está a transformar e a revolucionar os modelos de negócio a uma velocidade vertiginosa, permitindo que vivamos hoje “na mais extraordinária época da história da humanidade”.

 

Uma era que permite o acesso ao conhecimento, ao capital e ao networking global sem precedentes, em que os desafios e os problemas são tantos quantas as oportunidades para os empreendedores apresentarem novas ideias e reinventarem áreas de negócio.

Na verdade, a velocidade a que o mundo está a mudar vai muito mais além da nanotecnologia, das impressoras 3D, da realidade virtual, dos veículos autónomos, dos algoritmos ou da engenharia assente na Inteligência Artificial. Trata-se de uma aceleração que resulta da convergência de todas estas tecnologias e que já começou a impactar diretamente a forma como comunicamos, trabalhamos, aprendemos e, em última análise, vivemos.

 

Trata-se de uma aceleração que resulta da convergência de todas estas tecnologias e que já começou a impactar diretamente a forma como comunicamos, trabalhamos, aprendemos e, em última análise, vivemos.

 

Podemos até constatar que um dos maiores desafios que o futuro reserva prende-se com a forma como a tecnologia nos vai desafiar enquanto profissionais, gestores e líderes.

  • Como vai evoluir a aplicação da Inteligência Artificial nas nossas rotinas de trabalho?
  • Quais os moldes da luta desenfreada pela aquisição e retenção de talento nas organizações?
  • Como manter os níveis de inovação e diferenciação das marcas num mercado saturado de superinformação?

 

Falamos, portanto, de uma premente necessidade de aceleração pessoal e profissional que acompanhe o passo da aceleração tecnológica. Uma aceleração ao nível não só dos conhecimentos e das novas linguagens necessárias para dominar a evolução tecnológica, mas também da aprendizagem e das competências genuinamente humanas, que deve ser preparada não nos próximos anos, mas já!

Assim, será que estamos prontos para liderar pessoas e agilizar equipas a nível global, gerir emoções, interagir com máquinas e plataformas inteligentes, simplificar processos, negociar através do digital? E o que estamos a fazer para planear essa preparação?

O futuro é já amanhã. E as organizações que não acelerarem (a passo bastante rápido) rumo a essa adaptação, modernizando estratégias e modelos de negócio e apostando na atualização e desenvolvimento das competências dos seus colaboradores, correm mesmo o risco de desaparecer e fazer parte apenas do passado.

 

* Este artigo foi originalmente publicado n'O Jornal Económico.

 

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Escrito por

Catarina Correia

Licenciada em Design de Equipamento pela Universidade de Lisboa e com uma Pós-Graduação em Marketing Management, no IPAM. Experiência como Responsável de Marketing e Comunicação, de várias empresas de formação, onde fazia a gestão do Departamento de Marketing e Comunicação, a implementação de várias ações de marketing e desenvolvia o mercado Nacional e Palop’s, através da promoção de contactos estratégicos, criando e desenvolvendo produtos fulcrais na expansão da empresa, em diferentes modelos de participação.Neste momento sou Head of Marketing & Communication da CEGOC, tenho mais de onze anos de experiência em Vendas & Marketing e Marketing online.Considero-me uma entusiasta de marketing digital, e especialista em social media marketing, gestão comunitária e geração de leads.
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