
O coaching tem vindo a ocupar um papel cada vez mais relevante no domínio do desenvolvimento humano, das pessoas e das equipas.
O seu impacto na evolução do pensamento criativo, de meta-competências conversacionais e da autoconsciência dos indivíduos fez com que passasse a ser um tema quase diário no quotidiano das multinacionais e empresas de média e grande dimensão.
Embora na sua forma individual (coach+coachee) o coaching pareça ter atingido já um nível de maturidade muito elevado, considerando a cada vez mais evidente similaridade de definições, standards, metodologias e ferramentas utilizadas pela grande generalidade dos seus grandes players internacionais, o mesmo, porém, não se pode dizer da sua vertente “equipa”.
Em nome do Team Coaching, uma tremenda diversidade de intervenções tem vindo a ser utilizada, nomeadamente no campo do team building, da consultoria de processos, da facilitação, da aprendizagem experiencial, das dinâmicas de grupo, do brainstorming, entre outros. Por vezes, o Team Coaching é apresentado como um processo de trabalho em que toda a equipa é envolvida em simultâneo, em outras, porém, são os diversos processos de coaching individuais que são trabalhados de modo a serem criadas oportunidades de crescimento sinérgico para a equipa. De notar ainda que o coach, às vezes, assume aqui a forma de um líder e em outras aparece sob a figura de um elemento externo e independente.
A grande dificuldade na escolha das metodologias de intervenção em Team Coaching prende-se com a tomada de decisão com base em dois critérios aparentemente antagónicos. Por um lado, o de se conseguir estabilizar uma metodologia cuja efetividade possa ser devidamente investigada e, por outro, fazer com que essa metodologia seja suficientemente flexível para intervir, com eficácia, numa diversidade tremenda de situações e contextos.
É precisamente pelo balanço destas duas variáveis que a Escola de Coaching Executivo da CEGOC escolheu a abordagem sistémica desenvolvida por Peter Hawkins e que é já, muito provavelmente, a grande referência mundial neste domínio.
Trata-se de uma abordagem inspirada por um conhecimento e sabedoria moldados pelo pragmatismo. As equipas, através da utilização de modelos muito simples mas robustos, tomam consciência de que a sua capacidade para implementarem alterações rápidas e efetivas na sua performance depende, quer da sua habilidade para intervirem nos fatores internos, quer nos externos, bem como da sua perícia para os gerirem em harmonia.