Estratégias para se preparar para o futuro do trabalho e das empresas

Cátia SilvaHead of Open Courses Business at CEGOC

O avanço da tecnologia trouxe mudanças em todas as esferas do nosso quotidiano, e a vida profissional não é exceção.

Com o crescimento da automatização, estamos perto de experimentar a maior transformação na natureza do trabalho desde a mudança da agricultura para a indústria, durante a Revolução Industrial.

Em 2030, até um terço da força de trabalho nos Estados Unidos e na Alemanha, e quase metade no Japão, terão de aprender novas competências e comportamentos para fazer face a novas necessidades laborais, de acordo com o relatório “Jobs Lost, Jobs Gained: Workforce Transitions in a Time of Automation”, da McKinsey.

Como tal, é fundamental entender quais serão os requisitos para se tornar um profissional valorizado neste novo cenário.

A pensar nisso, deixamos-lhe algumas estratégias e dicas para que se possa preparar para o futuro próximo do trabalho e das empresas.

Mantenha-se a par das competências em constante evolução

Deverá estar a par da tendência que segue o mercado de trabalho, entendendo quais poderão ser as suas necessidades nos próximos anos.

Quase diariamente surgem novos dados acerca desta temática. Pesquise e mantenha-se informado sobre quais as competências profissionais com previsão de mais valia no futuro.

A aquisição de competências com elevada procura será certamente útil para a sua organização, quer trabalhe por conta de outro ou tenha o seu próprio negócio, bem como na busca de uma nova oportunidade profissional.

Para ajudá-lo a entender a realidade das organizações e dos profissionais do futuro, a CEGOC preparou para si o Business Transformation Summit, um evento que se foca na transformação empresarial à escala mundial.

7 competências-chave para o futuro

Foque-se na solução de problemas

Cada vez mais se valorizam as capacidades e o potencial em lugar de currículos com anos de experiência. As organizações percebem, atualmente, que a capacidade de resolver problemas de forma rápida, criativa e eficiente traz mais valor do que um currículo preenchido.

Soluções inovadoras fazem circular a economia, permitindo que determinado negócio ganhe relevância no mercado.

As organizações preferem, assim, recrutar e reter talentos que não tenham medo de arriscar, que pensem fora da zona de conforto e tenham iniciativa para encontrar saídas face a diferentes obstáculos.

 

Valorize o trabalho em equipa

A capacidade de trabalhar em equipa é uma característica que as empresas procuram e valorizam há já algum tempo. Contudo, na prática, ainda é algo que precisa de ser evidenciado com mais frequência no dia a dia das empresas.

Afinal, se conhecer o funcionamento de todos os departamentos é importante como forma de adquirir uma visão geral da organização e, assim, ter maior envolvimento com a mesma, trabalhar de forma colaborativa com os colegas também o é.

O chamado coworking é uma tendência. As empresas valorizam cada vez mais a convivência de profissionais de diferentes áreas de atuação, no mesmo ambiente. Isto permite maior troca de experiências e favorece o surgimento de ideias inovadoras.

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Seja adaptável

Num cenário profissional no qual tudo pode mudar de um momento para o outro, ter a habilidade de se adaptar rapidamente a novos contextos é fundamental.

A forma como um produto é feito, a estratégia de marketing ou até mesmo o plano de negócios de uma organização podem ser alterados num curtíssimo intervalo de tempo.

Da mesma forma que fortes mudanças marcaram a atuação das empresas nos últimos anos, é certo que, num futuro próximo, serão introduzidos, no nosso quotidiano, novos produtos e serviços que ainda não foram criados.

Aqueles que forem capazes de antever estas mudanças e traçar estratégias de acordo com novas necessidades, certamente serão capazes de gerar mais valor no futuro.

 

A alteração nas competências necessárias ao mercado empresarial apresentará e tem apresentado sérios desafios, tanto para organizações como colaboradores.

O certo é que as empresas que adaptem a sua força de trabalho a tais necessidades terão vantagem competitiva em relação àquelas que não o fazem.

 

Escrito por

Cátia Silva

Licenciatura em Psicologia Social e das Organizações pelo ISCTE. Mestrado em Direção Comercial e Marketing pelo “Instituto Universitario de Posgrado” em Espanha.MBA Executivo em Gestão de Recursos Humanos pela Escola de Gestão & Negócios – Universidade Autónoma de Lisboa. Professional Diploma in Marketing Digital, pelo Digital Marketing Institute.

Practitioner em Programação Neuro Linguística pela “The Northern School of NLP & Associated Studies” no Reino Unido. Responsável pela Formação Inter Empresas CEGOC no seu todo e pela oferta específica na área de Vendas & Negociação Comercial tem, também, experiência na Gestão de Carteira de Clientes e na Gestão de Projetos de Intervenção/Formação.

Responsável pela condução de ações de formação em diversas geografias (Europa, América Latina e África), através de distintas modalidades (formação presencial, 100% digital, blended e outdoor).

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