Visão holística na gestão de pessoas
Maria João Ceitil, Head of Talent & Innovation da CEGOC, concedeu uma entrevista à revista Human Resources, na qual contextualiza as mudanças sentidas no setor do recrutamento, formação e desenvolvimento de pessoas e aponta caminhos para um futuro que se pretende cada vez tecnológico, mas mais humanizado também.
A entrevistada acredita que os gestores de recursos humanos vão pensar cada vez mais no que estão a proporcionar aos colaboradores e cada vez menos nos processos que desenvolvem: “Não é pensar no sistema de avaliação de desempenho, é pensar como é que se ajuda as pessoas a terem uma performance de excelência. Diria que as tendências que se avizinham passam muito pelas questões do bem-estar e da felicidade organizacional, o engagement a par com a digitalização. Estamos a caminhar para um mundo cada vez mais tecnológico, mas ao mesmo tempo cada vez mais humano e acho que é muito bonito estarmos a assistir à automatização a caminhar ao lado da humanização.”
Maria João Ceitil sublinhou também que no mercado português há 60 anos, a CEGOC não se define atualmente como uma empresa de serviços formação, mas sim um parceiro de transformação, que olha para o desenvolvimento de pessoas com uma abordagem holística.
“A formação mais clássica acaba por já não fazer tanto sentido e, assim, o nosso papel, enquanto empresa que fornece e que quer estar como parceira de transformação das pessoas, é potenciar essa transformação. Queremos estar junto dos nossos clientes e ajudar na transformação das pessoas e negócio, ajudando-os a adaptarem-se às novas exigências”, refere, acrescentando que, nesse sentido, a CEGOC tem trazido novas abordagens, como a ligação ao modelo 70:20:10, que veio potenciar este movimento e reposicionamento. “É um modelo que aposta na mudança prática, na transformação real no contexto de trabalho e, portanto, tem um menor peso na componente de formação mais clássica, que é a transmissão de know-how.”
Maria João Ceitil
HR Consulting Coordinator na Cegoc