Como (re)criar a nossa realidade individual ou coletiva através do Coaching Generativo

Alina OliveiraConsultora, Formadora e Coach
Como (re)criar a nossa realidade individual ou coletiva através do Coaching Generativo

 

Como espécie, sentimos a necessidade, desde os primórdios, de cooperar e de nos ajudamos uns aos outros a melhorar as nossas vidas. Esta propensão foi evoluindo até como profissão e assume hoje variadíssimas formas.

Neste contexto, o coaching assume-se como um processo construído em parceria entre o indivíduo/cliente e o coach, que tem como principal objetivo ajudar a outra pessoa na concretização do seu máximo potencial para um melhor desempenho individual ou em equipa, seja através da otimização das suas forças ou através da superação das suas resistências e interferências internas.

Historicamente, o coaching tem-se focado, sobretudo, em alcançar uma melhoria incremental em relação a um desempenho comportamental específico.

No entanto, o Coaching Generativo vai mais além, procurando ajudar o indivíduo a evoluir a um nível de identidade completamente novo e que permite, por isso, atingir resultados igualmente novos e que rompem com o passado.

 

Criatividade e sentido de inovação

 

O foco central do Coaching Generativo é a criatividade:

  • Como criar uma vida profissional bem-sucedida e com sentido?
  • Como criar relacionamentos interpessoais de excelência?
  • Como desenvolver e melhorar os relacionamentos intrapessoais – relativamente ao seu corpo, ao seu passado, ao seu futuro, às suas feridas e aos seus talentos?

 

Estes são os desafios fundamentais para que qualquer um de nós consiga alcançar uma vida extraordinária, e o Coaching Generativo ajuda a deixar para trás as rotinas comportamentais e a zona de conforto, despertando uma novidade de atitudes, ações e maneiras de encarar a vida – não só os seus obstáculos, como também as oportunidades que estes representam.

A mudança generativa significa criar algo para além do que já existiu, seja no plano pessoal ou profissional.

Não se trata apenas de uma mudança estética e superficial, mas de uma mudança contextual que permite novos níveis de domínio e maestria. O Coaching Generativo assume, por isso, que a realidade é uma construção e que este processo criativo pode ser conscientemente direcionado para resultados positivos. Para que isso aconteça, o estado de consciência do indivíduo deverá ser “a diferença que faz a diferença”: já que os resultados que uma pessoa produz são tão bons quanto o seu estado. Desta forma, ensina como construir os estados generativos, para nós mesmos e para os outros, necessários para cumprir as nossas metas e tornar os nossos sonhos realidade. Foca-se ainda em manter esses estados sempre que lidamos com desafios que surjam ao longo da nossa jornada criativa, para que resultados novos e significativos possam ocorrer.

 

No fundo, e se entendermos o Coach como alguém que nos acompanha e orienta, a primeira pergunta que podemos fazer para embarcar na viagem do Coaching Generativo, de forma a (re)criarmos a nossa realidade individual e coletiva que nos rodeia é a seguinte: “Para onde queremos ir?”.

Formação de coach profissional Level 1 – ACC (anterior ACSTH)
Conceitos, ferramentas e técnicas de Coaching executivo para ser coach profissional e poder obter a credencial ACC

 

É este o principal objetivo do Coaching Generativo – proporcionar a cada individuo a ajuda e as ferramentas necessárias para que ele possa aprender, crescer, evoluir e captar o seu pleno potencial, muitas vezes escondido ou bloqueado por crenças e barreiras pessoais limitadoras.

 

Robert Dilts, conceituado investigador, professor, orador, consultor e autor do internacionalmente aclamado “Volume I de Programação Neurolinguística”, vai estar em Portugal pela primeira vez no âmbito do curso de formação Coaching Generativo, que decorre na CEGOC de 27 de fevereiro a 1 de março de 2019.*

 

* Este artigo foi originalmente publicado no site Empreendedor.com.

Copyright © 2019 por Robert B. Dilts e Stephen Gilligan.
Direitos reservados. Toda a informação contida aqui é propriedade exclusiva de Robert Dilts e Stephen Gilligan. Este artigo (ou partes dele) não pode ser reproduzido sem a autorização escrita dos autores.

Escrito por

Alina Oliveira

Autora do livro “ Resiliência para Principiantes” – ed. Sílabo, 2010.Sou formadora e consultora nas áreas da gestão e liderança de equipas, resiliência, comunicação e gestão de conflitos, gestão do tempo, resolução de problemas, relações cliente/fornecedor.Um dos temas que mais me apaixona é a Resiliência, o que me levou a escrever um livro sobre essa temática: “Resiliência para Principiantes”.
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