A arte de construir equipas: Quando o Team Building falha, o que está em jogo?

Carlos AfonsoHead of Events

Nos últimos anos, o conceito de team building tem conquistado um lugar de destaque nas estratégias de desenvolvimento organizacional. No entanto, tenho testemunhado o impacto devastador de programas de team building mal planeados ou mal-executados. Estes eventos, que deveriam reforçar a coesão das equipas e alinhar objetivos organizacionais, podem, quando mal concebidos, gerar o efeito contrário: frustração, desmotivação e, em casos extremos, deterioração da cultura organizacional.

Neste artigo, gostaria de explorar os erros mais comuns que comprometem o sucesso destas iniciativas e partilhar reflexões sobre como evitar que o team building se transforme numa oportunidade perdida.

Os riscos de um diagnóstico mal feito

Uma das falhas mais frequentes ocorre antes mesmo do início do programa: a ausência de um diagnóstico adequado. Sem compreender as reais necessidades das equipas e os objetivos estratégicos da organização, o programa pode parecer descontextualizado, falhando em entregar valor prático. É como construir uma ponte sem conhecer o rio que precisa ser atravessado: o esforço é imenso, mas o impacto é nulo.

O papel fundamental da liderança

Um team building não é apenas para os colaboradores, mas também para as chefias. A ausência da liderança, ou pior, a sua presença desinspiradora, pode gerar uma desconexão entre os diferentes níveis hierárquicos. Quando as chefias não participam de forma ativa, enviam uma mensagem subliminar de desinteresse. Por outro lado, uma liderança envolvida, que se coloca ao lado da equipa, reforça os valores organizacionais e promove uma cultura de confiança e colaboração.

Competição vs. Colaboração

Outro erro comum é a ênfase excessiva na competição. Embora possa ser útil em alguns contextos, a competição mal gerida pode exacerbar rivalidades internas e dividir equipas em vez de as unir. Um bom programa de team building deve privilegiar a colaboração, criando um ambiente de apoio mútuo e sinergia.

Inclusão: Um pilar essencial

A inclusão é outro ponto crítico. Programas que ignoram as diferentes capacidades físicas ou psicológicas dos participantes correm o risco de alienar aqueles que já se encontram menos motivados ou integrados. As dinâmicas devem ser desenhadas para promover a participação de todos, independentemente das suas limitações.

Consequências de um fracasso

Os efeitos de um team building mal-sucedido vão muito além do evento em si. Eles podem resultar numa deterioração prolongada da cultura organizacional, com impactos negativos na moral, na produtividade e na retenção de talentos. O isolamento entre equipas, a perda de coesão e a dificuldade em inovar são apenas algumas das repercussões a longo prazo.

Como garantir o sucesso de um Programa de Team Building?

Na Cegoc, acreditamos que o sucesso de um team building depende de quatro pilares fundamentais:

  1. Diagnóstico personalizado: Cada programa começa com uma análise detalhada das necessidades da equipa e dos objetivos estratégicos da organização.
  2. Envolvimento da liderança: Garantir que as chefias participem ativamente no processo é essencial para alinhar mensagens e reforçar a cultura organizacional.
  3. Dinâmicas adaptadas e inclusivas: As atividades devem ser concebidas para envolver todos os participantes e estar alinhadas com os desafios do dia-a-dia.
  4. Resultados sustentáveis: O impacto de um team building deve estender-se além do evento, com um plano de ações que assegure a apropriação das aprendizagens e a sua aplicação prática.

Um parceiro de confiança

Na Cegoc, somos especialistas em transformar programas de team building em experiências significativas e de elevado impacto. Combinamos pedagogia inovadora, uma logística irrepreensível e uma abordagem centrada nos resultados para garantir o sucesso de cada iniciativa. Quando uma organização confia na nossa experiência, sabe que pode esperar um programa que inspira, transforma e constrói equipas preparadas para os desafios do futuro.

Team building não é apenas um momento; é uma oportunidade de crescimento. E quando bem planeado e executado, os seus efeitos podem durar uma vida inteira.

Escrito por

Carlos Afonso

Head of Events na Cegoc, com mais de 25 anos de experiência na coordenação de eventos corporate e gestão logística, garantindo a entrega de soluções personalizadas e experiências marcantes para os clientes. Com formação em Belas Artes/Arquitetura e vasta experiência em produção e logística para eventos, trabalhou com clientes de setores como automóvel, energia, saúde, retalho e serviços financeiros. Colabora com a Cegoc desde 1998, tendo também liderado iniciativas em marketing e vendas e representado marcas no setor HORECA. Participa ativamente em associações, reforçando o seu compromisso com a excelência e inovação na área.
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