A arte de comunicar IV - O que está na minha mente, consigo comunicar e influenciar

Alina OliveiraConsultora, Formadora e Coach

Hoje partilho convosco algumas técnicas na arte de influenciar. Para comunicar cada vez melhor é importante que esteja tudo muito claro para nós. Para isso, além da comunicação, é a nossa capacidade de influenciar que pode ajudar a que a nossa mensagem seja percebida da forma como pretendemos e que seja interpretada pelo outro como “boa”!

A escolha das palavras é fundamental para que a capacidade de influenciar seja perfeita!

No seguimento dos anteriores artigos, sobre a arte de comunicar, toda a nossa comunicação é orientada para um fim comum, para um objetivo. Muitos de nós estamos mais preocupados em “descobrir” o certo e o errado do que em encontrar o que faça sentido e que seja percetível na comunicação.

A arte de influenciar é, acima de tudo, uma enorme procura pelo “SIM”, sendo esse “SIM” o que nós pretendemos de uma comunicação. Exemplo – se pretendemos uma reação mais emocional, quando o conseguimos isso é o nosso SIM.

Para conseguir o nosso “SIM” é necessário definir o Para Quê (motivo queremos esse SIM), o Quando (em que momento o pretendemos) e o Como (ação, reação, palavras, que escolhemos fazer e/ou dizer).

 

 

Escolhe cada momento do teu SIM como sendo um momento da captação de atenção e envolvimento da tua plateia!

O motivo (Para Quê) para queremos esse SIM pode ser para criar a necessidade de algo, para orientar para a decisão de algo, para a condução de uma comunicação, para a escolha do real propósito.

O Quando, é a escolha do momento em que pretendemos o “SIM”. Esse momento deve ser escolhido em alturas chave, como por exemplo após um diagnóstico (questões abertas e fechadas que fazemos), ou durante a explicação da nossa ideia, procurando sempre que ela seja melhor percebida pelo nosso público.

O Como deve ser com orientação clara para a ideia do nosso SIM. Devemos orientar e criar o momento para o SIM.

Para que estes momentos sejam criados temos que traduzir toda a nossa mensagem numa comunicação simples e orientada.

Evitar chavões, palavras demasiado técnicas e expressões únicas e impercetíveis.
Procura sempre frases que te orientem para o pretendido. Por exemplo escolhe sempre o que pretendes e não um reflexo contrário: em vez de dizer “não te esqueças”, escolhe dizer “lembra-te de”... ou “não gostaria de ter..., diz “ é importante ter, é vantajoso ter....”.

Outro exemplo é a nossa ação / reação. É importante que as nossas ações e ou reações se coadunem com o que estamos a dizer ou com o que pretendemos comunicar. Se estás a passar uma mensagem claramente preocupante e estás a sorrir, a probabilidade de entenderem a tua mensagem com o intuito que queres é muito menor. Lembra-te sempre, escolhe fazer, dizer e pensar sempre de acordo com o que queres comunicar.

Procurar o nosso “sim” na comunicação, é uma conquista longa que obtemos através de várias ações, reações, palavras, silêncios, olhares e atitudes! Tudo em nós comunica!

No próximo artigo proponho-me a sintetizar sobre o que acredito que possa ser a “arte de influenciar” e que escrevi ao longo destes últimos 4 artigos.

Volto rápido!

Escrito por

Alina Oliveira

Autora do livro “ Resiliência para Principiantes” – ed. Sílabo, 2010.Sou formadora e consultora nas áreas da gestão e liderança de equipas, resiliência, comunicação e gestão de conflitos, gestão do tempo, resolução de problemas, relações cliente/fornecedor.Um dos temas que mais me apaixona é a Resiliência, o que me levou a escrever um livro sobre essa temática: “Resiliência para Principiantes”.
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