Só há 4 tipos de conversas em que vale a pena participarmos
O coaching é a arte de conversar.
Neste sentido, pode valer a pena refletirmos sobre o tipo de conversas em que nos deveremos (ou não) envolver.
Tanto quanto conseguimos perceber, só existem 4 tipos de conversas úteis, as únicas que vale mesmo a pena ter.
Primeiro tipo
Conversas para partilha de perspetivas pessoais sobre o mundo.
Vivemos em mundos interpretativos; quase sempre na ilusão que sabemos como as coisas são, mas, sempre, inconscientemente submersos na realidade incontornável de que apenas conseguirmos ver o mundo através das lentes das nossas próprias perspetivas. É conversando que conseguimos perceber a perspetiva dos outros e partilhar com eles a nossa e é através deste processo que ficamos mais ricos e mais conhecedores, ao mesmo tempo que criamos a possibilidade para que o outro faço o mesmo. Numa conversa entre duas pessoas, é sempre mais sábia a que mais aprende.
Segundo tipo
Conversas para coordenação de ações.
Conversa-se, com o objetivo de definir o que cada um deverá fazer depois da conversa. É através destas conversas que os humanos potenciam a sua tremenda capacidade para alterar o ambiente onde estão inseridos.
Terceiro tipo
Conversas para criar novas possibilidades de ação.
Eventualmente, durante uma conversa, apercebemo-nos que não é possível agir de modo consequente para se atingir determinado propósito, será então altura de avançar para uma conversa que irá criar as condições necessárias para uma posterior tomada de decisão.
Quarto e último tipo
Conversas para criar novas possibilidades de conversação.
Por outras palavras, conversas para construção de um novo ambiente emocional entre os seus intervenientes. Às vezes (tantas), as pessoas “experienciam”, entre si, emoções que tornam quase impossível qualquer partilha de perspetiva, coordenação de ações ou mesmo de procura de novas condições onde seja possível tomar uma decisão sobre quem faz o quê, é altura então de conversarem sobre a dinâmica da sua relação e do modo como precisam sentir-se para poderem conversar de modo útil.