Para levar as pessoas e equipas a ganharem eficácia, o autoconhecimento é o primeiro passo para a resolução dos problemas organizacionais e de liderança.
"A produtividade é como um feixe-éclair. Se ele perde o primeiro membro na parte inferior, o restante da fileira vai-se deslocar e vai ficar torto. No comportamento humano e nas relações laborais, o primeiro elemento é o autoconhecimento. "
Will Schutz, Ph.D.
A falta de confiança agrava os problemas
Quando as pessoas se conhecem superficialmente e existe falta de confiança em si, podem originar-se situações de crise:
- comportamentos rígidos e defensivos originam falhas nas equipas;
- surgimento de tensões, atribuição de culpas e má gestão;
- acumulação de tensão, desmotivação, o absentismo e os acidentes de trabalho aumentam
- os projetos que começam com entusiasmo mas depois falham;
- energia desperdiçada com medo e hostilidade entre as pessoas, o que dificulta a coesão do grupo e ameaça o desempenho;
- os gestores contribuem inconscientemente para os fracassos da equipa e tornam-se seus esforços contra produtivos.
A autoconfiança ajuda a resolver problemas de forma eficaz
Quando as pessoas desenvolvem o seu autoconhecimento e autoconfiança, então os comportamentos defensivos reduzem. Assim:
- os indivíduos são orientados para maximizar o desempenho da equipa;
- as atitudes defensivas diminuem, as pessoas expressam-se e os conflitos são resolvidos pelos membros da equipa;
- o feedback positivo e construtivo é uma constante, as pessoas podem criticar, sem tensões, e isso cria um clima de confiança e produtividade;
- os acidentes e absentismo no trabalho reduzem drasticamente;
- os projetos têm mais probabilidade de sucesso;
- o grupo utiliza as suas diferenças individuais como um recurso e são apreciados e utilizados com sabedoria;
- a confiança nos gestores otimiza a coesão das equipas e reduz as suas fraquezas.
A autoestimaé a fonte de autoconfiança
A autoestima corresponde ao conjunto de sentimentos que o indivíduo sente em relação a si mesmo e que permitem agir, sentir-se importante, competente e amigável. Estas capacidades podem evoluir e todos podem encontrar formas para as desenvolver. É do interesse dos formadores e profissionais de desenvolvimento dedicarem-se a estas questões no local de trabalho.