Responsáveis pela formação: avaliem a maturidade da sua empresa em matéria de IA
No que diz respeito à Inteligência Artificial, o grau de maturidade das empresas é muito variável. De um modo geral, quanto maior for a organização e quanto mais recursos tiver, maior será a probabilidade de já ter desenvolvido casos de utilização para a AI, mas isso nem sempre acontece. O Grupo Cegos desenvolveu uma ferramenta de avaliação para o ajudar a descobrir em que ponto a sua empresa se encontra neste processo de inovação. Gostaria de testar?

O ano de 2024 marcou um ponto de viragem na adoção da Inteligência Artificial pelas empresas. No entanto, o nível de maturidade em matéria de IA varia muito de uma empresa para outra. “Algumas já a integraram nos seus processos, ou mesmo no seu modelo de negócio, como nos setores da tecnologia e da indústria. Outras, porém, ainda estão numa fase experimental ou à procura de casos de utilização”, observa Grégory Gallic, responsável pela oferta Learning Engineering da Cegos.
Seja qual for o caso, face ao poder crescente da IA, todos os colaboradores da empresa, independentemente do seu nível hierárquico, devem familiarizar-se com o tema. Uma boa forma e iniciar este processo é realizar um auto-teste para avaliar o nível de maturidade da IA no seu ambiente de trabalho.
Um teste e quatro níveis de maturidade
Desenvolvida pelo Grupo Cegos, esta ferramenta de autoavaliação permite que os profissionais de formação e recursos humanos, especialmente em grandes empresas e médias empresas, compreendam a maturidade da sua organização em relação à IA generativa.
“A ferramenta é composta por 20 perguntas que abordam 4 temas principais: organização, cultura empresarial, tecnologia e competências”, explica Grégory Gallic, responsável pelo projeto.
Após responderem a todas as perguntas, com opções de resposta que vão desde “Discordo totalmente” a “Concordo totalmente”, os utilizadores são categorizados em 4 níveis diferentes de maturidade:
- Explorer (Explorador): Empresas na fase inicial de descoberta da IA generativa.
- Learner (Aprendiz): Organizações que começam a estruturar iniciativas de IA e a investir na capacitação.
- Adopter (Adotante): Empresas que já integram a IA em vários processos, com governança estabelecida.
- Transformer (Transformador): Empresas que já incorporaram a IA na sua estratégia e impulsionam a inovação contínua.
Para cada um dos quatro temas avaliados, a ferramenta destaca os pontos fortes e as áreas de melhoria da empresa, apresentados sob a forma de um gráfico de radar. Por exemplo: uma infraestrutura técnica adequada, abertura à mudança e criação de percursos formativos de certificação.
Identificar as formações em IA mais adequadas às necessidades da empresa
No final do teste, os profissionais da formação e dos recursos humanos podem não só situar a sua empresa no nível de maturidade da IA, mas também definir as suas próximas etapas. “Sugerimos recomendações para que continuarem a progredir no domínio da IA. Por exemplo: sensibilizar as suas equipas através de ações de formação para dissipar as dúvidas e estimular a curiosidade, dar prioridade aos casos de utilização mais pertinentes, formalizar um código de conduta para clarificar as melhores práticas, centralizar as experiências para analisar o impacto, etc.”, ilustra Grégory Gallic.
Por último, esta solução permite aos responsáveis de formação identificarcom maior precisão quais as formações mais relevantes para as suas equipas. Nos próximos meses, esta ferramenta de autodiagnóstico deverá também ser utilizada como recurso pedagógico pela Cegos. O objetivo é facilitar a autoidentificação do nível de conhecimento dos participantes antes das formações, tornando-as ainda mais eficazes.

Onde está a sua empresa ao nível da maturidade da IA?
Para apoiar as organizações a identificar o seu nível de maturidade na utilização da IA, o Grupo Cegos desenvolveu o AI Profiler. Este modelo distingue quatro níveis de maturidade empresarial na adoção da IA:
🔹 Exploradores – Estão na fase de descoberta e exploram a IA sem estratégia definida.
🔹 Aprendizes – Começam a estruturar iniciativas, mas sem uma governação clara.
🔹 Adotantes – Integram a IA em processos de negócio com uma abordagem organizada.
🔹 Transformadores – Colocam a IA no centro da estratégia empresarial e operam com inovação contínua.