7 ideias para a gestão do futuro

Cátia SilvaHead of Open Courses Business at CEGOC

Analisando o cenário empresarial atual, sujeito à constante evolução tecnológica dos tempos que correm, é vital que a sua empresa evidencie uma gestão eficaz dos Recursos Humanos, tire o melhor proveito das ferramentas digitais e perceba a relevância da digitalização de processos.

“A melhor maneira de prever o futuro, é construí-lo”.

Siga as nossas ideias e prepara-se hoje para gerir o seu negócio amanhã.

 

1 - As tecnologias digitais são imprescindíveis

Considera-se, atualmente, que a tecnologia permite aos trabalhadores terem uma maior produtividade e desempenho profissional.

Entre muitas outras possibilidades, a tecnologia permite conectar pessoas a nível global, de forma instantânea e imediata.

Transformar digitalmente a sua empresa é um requisito indispensável na atuação competitiva e no crescimento sustentável do negócio. Recorrendo a plataformas de automatização adequadas, conseguirá otimizar processos e recursos, reduzir significativamente os custos e obter maior satisfação dos clientes.

 

2 - As marcas devem aproximar-se das pessoas

Com o fenómeno do mundo online, o volume de transações e o consumo atingiram uma outra dimensão e, para se adaptarem, as empresas têm enfrentado o desafio de se manterem ativas na Internet.

Atualmente, qualquer consumidor que entre em contacto com uma marca, provavelmente já se encontra previamente familiarizado com as suas características, opções e preços. Isto ocorre porque cada vez mais cibernautas realizam uma pesquisa prévia antes da compra, seja via Google e website da empresa ou redes sociais e comentários/opiniões online.

Para um desenvolvimento sustentável, as organizações precisam de estar onde o seu público-alvo está, produzindo conteúdo e disponibilizando informação online que os atraia e fidelize.

 

3 - A remuneração fixa VS remuneração variável

Uma das fortes tendências para a gestão de pessoas, no futuro, relaciona-se com a remuneração. A componente fixa, com base nas competências e aptidões para o cargo, é tendencialmente menor, enquanto que a remuneração variável, com base nos indicadores de performance individuais e de equipa, tenderá a ter mais peso.

Os gestores devem, assim, procurar uma forma justa e transparente de remunerar o desempenho de cada colaborador, com vista ao aumento da produtividade. Desta forma aumentamos a perceção de autonomia, flexibilidade e motivação, por parte do colaborador, para cumprir a meta incumbida.

Um dos exemplos de remuneração variável a adotar é a possibilidade de os colaboradores se tornarem sócios da empresa onde trabalham. Outras formas de incentivo via remuneração podem ser relativas ao salário indireto (por exemplo, através da atribuição de seguro de saúde).

 

4 - O foco nas novas gerações

A chamada Geração Z, nascida a partir de 1995 e caracterizada pelos “nativos” digitais, começa agora a invadir o mercado de trabalho e a transformar métodos de organização nas empresas.

A preferência destes jovens recai sobre empresas cujo modelo de gestão preza por um ambiente de trabalho descontraído, com líderes que não pensem apenas nos lucros mas também no crescimento pessoal e profissional de cada indivíduo.

Nesse sentido, as empresas devem adotar horários mais flexíveis e ambientes de trabalho mais interessantes, incluindo espaços de lazer e de refeição.

 

5 - A aprendizagem social VS aprendizagem remota

Uma medida que promete ganhar popularidade nos programas corporativos futuros é a aprendizagem social, na qual os colaboradores partilham ideias através da interação social.

As empresas devem proporcionar atividades criativas para desenvolver o talento dos colaboradores e os manter ligados fora do ambiente de trabalho.

Um estudo da Bloomberg divulgou que 50% das empresas já usam a aprendizagem social de alguma forma, e dois terços planeiam usá-la no futuro. É fácil entender o porquê: a aprendizagem social promove a autonomia e aumenta a interação entre os colaboradores.

 

6 - A interatividade atrai consumidores

A tecnologia e as redes sociais não substituem a necessidade de interações pessoais, mas podem ajudar a criá-las. Uma vez que os consumidores estão cada vez mais presentes no digital, é fundamental usar os meios disponíveis (Facebook, Youtube e Instagram) para construir relações duradouras.

Sendo o conteúdo online mais visto pelos utilizadores é o vídeo, deve pensar em utilizar este recurso para melhor interagir e envolver o seu público-alvo. Por exemplo, use as diferentes plataformas para gravar e publicar vídeos em direto.

De acordo com Nick Losq, fundador e diretor criativo da StarBeast, quando uma empresa começa a adicionar um componente "ao vivo", apresentando pessoas reais em tempo real, tem o poder de se relacionar com os consumidores de forma pessoal e honesta.

 

7 - As ferramentas digitais conduzem à experiência do cliente

Se a sua empresa não souber o quanto vendeu, que produtos os seus clientes preferem e quais as motivações de compra, como poderá desenvolver soluções para fidelizar e atrair novos clientes?

Avaliar resultados é a única forma de saber se de facto, os objetivos traçados para o seu negócio estão a ser alcançados. Use uma estratégia de marketing automation e administre todos os processos de captação e gestão de leads na Internet. Conheça a experiência do seu cliente como forma de melhorar os seus resultados.

 

Dificuldades existirão sempre. Contudo, aqueles que estiverem preparados para os obstáculos e mudanças, terão maior sucesso na gestão do futuro.

Escrito por

Cátia Silva

Licenciatura em Psicologia Social e das Organizações pelo ISCTE. Mestrado em Direção Comercial e Marketing pelo “Instituto Universitario de Posgrado” em Espanha.MBA Executivo em Gestão de Recursos Humanos pela Escola de Gestão & Negócios – Universidade Autónoma de Lisboa. Professional Diploma in Marketing Digital, pelo Digital Marketing Institute.

Practitioner em Programação Neuro Linguística pela “The Northern School of NLP & Associated Studies” no Reino Unido. Responsável pela Formação Inter Empresas CEGOC no seu todo e pela oferta específica na área de Vendas & Negociação Comercial tem, também, experiência na Gestão de Carteira de Clientes e na Gestão de Projetos de Intervenção/Formação.

Responsável pela condução de ações de formação em diversas geografias (Europa, América Latina e África), através de distintas modalidades (formação presencial, 100% digital, blended e outdoor).

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