Num ecossistema global caracterizado pela volatilidade, imprevisibilidade, complexidade e ambiguidade, onde as expectativas são cada vez maiores e os recursos menores, e em que todos experienciamos uma transformação e aceleração sem precedentes, é crucial repensar o papel e os paradigmas da liderança em contexto organizacional.
As organizações procuram, cada vez mais, pessoas que contribuam efetivamente para o sucesso, ou seja, recursos humanos ágeis e capazes de acompanhar as mudanças que vivemos, de colaborar com diferentes interlocutores e perfis, que atuem de forma ética, saibam abraçar a diversidade, criem valor para todos os stakeholders, contribuam para a motivação e mobilização de colegas, chefias e colaboradores… E que possuam um conjunto de competências que sejam, de facto, traduzidas consistentemente em performance no local de trabalho, de forma a que todos, sem exceção, contribuam significativamente para a concretização dos objetivos e estratégia das organizações para as quais trabalham.
Nesta nova era, que papel nos cabe a nós, líderes de equipas? Como podemosenvolver-nos nessa missão crucial de desenvolver o potencial dos elementos dasnossas equipas, preparando-os para corresponder a um nível crescente deexigência e rápida mudança? Estamos preparados para assumir e desempenhar umpapel de maior relevo no desenvolvimento das competências das nossas equipas,contribuindo para uma melhoria significativa da sua performance no local detrabalho?
Abraçar a missão de desenvolver o capital humano das nossas equipas e contribuir significativamente para os resultados de negócio requer o nosso compromisso e disponibilidade. Não podemos continuar a ser “meros espectadores” que “dispensam” os elementos da equipa para frequentar uma ação de formação durante um ou vários dias, tendo a expectativa de que a mesma provocará mudanças de comportamentos e resultados, sem necessidade de nos envolvermos.
Temos de ser, mais do que nunca, agentes ativos no desenvolvimento das competências das equipas que lideramos, de forma a contribuir efetivamente para a melhoria da sua performance e para os resultados da empresa.
E para o fazer temos, também, de estar verdadeiramente envolvidos nos percursos de aprendizagem que os elementos das nossas equipas realizam... o que pode ser um desafio hercúleo caso as soluções de aprendizagem não contemplem nem facilitem este nosso (novo) papel.
Através da abordagem 4REAL® a CEGOC disponibiliza percursos de aprendizagem 70:20:10, que incorporam diversas ferramentas digitais e modalidades de aprendizagem, numa solução que conjuga dois percursos complementares e alinhados:
- O percurso do participante, no qual os colaboradores são desafiados a melhorar a sua performance e a implementar as aprendizagens no local de trabalho;
- E o percurso da chefia direta que, através de um conjunto de recursos digitais disponibilizados na LearningHub @Cegos, é envolvida e incentivada a acompanhar os membros da sua equipa.
Num primeiro momento, esta abordagem desafia-nos a identificar, com cada elemento da equipa, as competências a desenvolver e os resultados a alcançar ao longo do percurso de aprendizagem. Permite-nos, de seguida, apoiar os colaboradores no processo de personalização do seu percurso (considerando, também, com os objetivos de negócio).
Numa última etapa, responsabiliza-nos pelo apoio e acompanhamento do processo de implementação de boas práticas no contexto real de trabalho, incitando-nos, em simultâneo, a recolher evidências que validem a melhoria efetiva da performance de cada um dos colaboradores. 4REAL® apresenta-se, assim, como a primeira solução internacional digital, pronta a ser implementada, que considera líderes e chefias diretas enquanto agentes ativos no desenvolvimento das competências das suas equipas.
*Este artigo foi originalmente publicado na revista Líder.
