O papel da liderança em tempos de crise
- - A liderança é o que nos protege do caos
- - O medo coletivo estagna pessoas e organizações
- - O distanciamento social acontece numa altura “feliz” para a humanidade
- - Os líderes devem tentar antecipar as crises sempre que possível
- - É sobretudo nos períodos de crise que a liderança é chamada a intervir
- - O investimento no talento das pessoas determina o futuro das organizações
As alterações profundas originadas pelo surto pandémico do COVID-19 durante a primeira metade de 2020 obrigaram líderes e liderados de todo o mundo a sair das suas zonas de conforto, estabelecendo uma linha de transição clara entre as práticas de liderança passadas e futuras. Para aprofundar esta e outras temáticas, Ricardo Martins, Diretor Geral da CEGOC, juntou-se a Arthur Diniz, Fundador e CEO da Crescimentum, num debate promovido no âmbito da segunda edição do evento onlineCrescimentum Connect.
Ricardo Martins partilhoucom os participantes desta conversa online alguns aspetos da realidadevivida em Portugal, tendo destacado algumas ideias-chave sobre o papelfundamental da liderança durante este período de crise e na retoma económicapós-COVID-19:
- A liderança é o que nos protege do caos
É papel do líder estruturar a realidade à sua volta e à volta das pessoas que tem na sua equipa para que todos possam lidar com contextos mais conturbados;
- O medo coletivo estagna pessoas e organizações
Reduzir a atividade numa primeira instância é uma decisão racional, mas agora que começamos a vislumbrar o mundo novo de amanhã, continuar parado pode ser o primeiro passo para o abismo. A liderança é chamada a aportar uma visão de médio e longo prazo;
- O distanciamento social acontece numa altura “feliz” para a humanidade
Dispomos de tecnologia que nos permite manter o contacto e a capacidade trabalhar, partilhar, colaborar e aprender à distância através da (tele)presença;
- Os líderes devem tentar antecipar as crises sempre que possível
As crises acontecem agora, como aconteceram no passado e vão continuar a acontecer no futuro. Ler os primeiros sinais e ter uma visão sistémica da situação é fundamental para antecipar cenários;
- É sobretudo nos períodos de crise que a liderança é chamada a intervir
Se os líderes e as lideranças fortes não existirem nos momentos mais difíceis, então para que nos servem? Cabe aos líderes encararem a “crise”, inspirados na origem etimológica da palavra, como um espaço de oportunidade e reinvenção;
- O investimento no talento das pessoas determina o futuro das organizações
Existem competências que tiveram de ser incrementadas nos últimos meses quase “à pressão”: trabalhar à distância, gerir equipas remotamente, capacidade de flexibilidade e multitasking… Sendo da responsabilidade dos líderes reforçar estas competências de forma continuada para garantirem os melhores talentos à sua volta não só hoje, mas no futuro.
Assista ao vídeo edescubra também quais as competências que os próprios líderes devem trabalharem momentos de crise como este, como é possível continuar a motivar e acelebrar as pequenas vitórias em equipa e como esta reclusão provocada peloCOVID-19 nos proporcionou vários ensinamentos acerca do mundo interdependenteem que todos vivemos.