Coronavírus: 10 dicas para profissionais de RH
Nesta situaçãoglobal de emergência de saúde pública, é importante que os profissionais de RecursosHumanos assumam total responsabilidade pela gestão da dinâmica não sócontratual, mas também relacional, junto de todos os colaboradores.
Muitas organizações já se viram obrigadas a tomar medidas sobre a reorganização das formas de trabalho, outras encontram-se a rever os seus planos de emergência. Quais são os elementos essenciais a considerar para enfrentar esta situação da melhor maneira possível?
Adotar uma visãoestratégica clara e zelar pela transparência na tomada de decisões rápidas quepossam ter impacto a médio e longo prazo são preocupações críticas nestemomento. Como consequência, a função de RH passa a ter também a seu cargo a missãode colocar as suas competências ao serviço da organização, contribuindo não sópara a compreensão dos riscos do negócio e dos constrangimentos legaisatualmente existentes, mas também para a leitura das dinâmicas sociaisrelacionadas com a organização do trabalho.
Indicações operacionais
Inspirados nas reflexões do CIPD (Chartered Institute of Personnel and Development) britânico e na SHRM (Society for Human Resource Management) americana, partilhamos 10 indicações operacionais para Managers e demais especialistas em Recursos Humanos:
- Siga os conselhos da Direção Geral de Saúde sobre formas eficazes de conter o vírus;
- Mantenha-se a par dos conselhos e medidas anunciados pelo Governo;
- Contribua para a preparação ou revisão dos planos de negócios da sua organização para gestão de crises;
- Comunique ativamente estes planos aos colaboradores, clientes e fornecedores;
- Avalie com otimismo as opções para que os colaboradores possam trabalhar remotamente. No caso de implementar o Smart Working e novas formas Agile de trabalhar e colaborar à distância, ajude os colaboradores (através de tutoriais e/ou infográficos) a adaptarem-se a esta nova realidade;
- Proporcione rapidamente formação aos Managers, especialmente nos níveis intermédios, para lhes dar competências básicas ao nível de gestão de pessoas remotamente;
- Para organizações que trabalham diretamente com clientes, considere a utilização de opções self-service e/ou a promoção de comunicações telefónicas e digitais para minimizar a interação presencial;
- Reveja e aperfeiçoe as políticas e procedimentos de saúde, segurança e bem-estar aplicadas aos colaboradores, em particular reconsiderando questões como a proteção da higiene pessoal e do escritório, distância social e horário de trabalho;
- Considere a possibilidade de proporcionar formação adicional às pessoas que trabalham em áreas críticas para que mais colaboradores tenham as competências necessárias para colmatar as ausências imprevistas nesta altura conturbada;
- Promova a consciência e o otimismo, evitando formas de distorção da informação (por exemplo, a subestimação) e o excesso desnecessário de preocupação (o pânico injustificado).
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*Artigo adaptado do original publicado aqui por Alessandro Reati.